Momentos desafiadores para a economia como o que vivemos no Brasil tem um reflexo direto no mercado de trabalho, tornando as melhores vagas cada vez mais concorridas e derrubando a média dos salários. Muitas pessoas têm encontrado no mercado financeiro e na operação na bolsa de valores uma alternativa de conseguir uma nova fonte de renda com altos ganhos em uma das únicas áreas que ainda tem capacidade de absorver novos trabalhadores em uma escala incomparável com qualquer outra profissão.

Exatamente por isso, é necessária e urgente a desmistificação da prática do Day Trade, pois quando levado a sério pode ser um dos caminhos para uma pessoa retomar as rédeas de sua vida financeira. E quando alguém tem a oportunidade de se estabilizar financeiramente, não está colhendo apenas os benefícios para ela e para sua família, mas também tem um reflexo direto na economia do país.

Infelizmente, há tempos ela vem ganhando injustamente uma imagem negativa por culpa da desinformação que atrai investidores aventureiros despreparados que acabam arriscando sem conhecimento. “A operação na Bolsa de Valores é, sim, uma das profissões do futuro, no entanto, como qualquer outra depende de estudo e muita dedicação”, alerta Carol Paiffer, CEO e mentora da maior empresa de traders da América Latina, a Atom S/A, e empresária do programa Shark Tank Brasil.

Atuar como trader depende de estudo e dedicação

“O que aconteceria se uma pessoa que não sabe nada de cozinha, que nunca fritou um ovo na vida, resolvesse de uma hora para outra que quer ser chef e investisse todas as suas economias abrindo um restaurante? Claro que não daria certo. Com a prática do day trade é a mesma coisa. Eu mesma, estou nessa área há 16 anos e continuo estudando e aprendendo”, revela Carol.

A empresária acrescenta que “é importante reforçar que, sim, o day trade é uma opção de trabalho para muitas pessoas que iniciam com ganhos de R$ 100 a R$ 500 por dia. Somente assim a prática pode ser uma alternativa de trabalho e nova fonte de renda e não vista como um hobby ou modismos de influenciadores e gurus da internet”.