O relatório conduzido pelo Fórum Econômico Mundial sobre os possíveis impactos da pandemia na educação revela uma mudança imediata: milhões de pessoas no planeta estão sendo educadas graças à brecha digital que permitiu novas abordagens pedagógicas com o uso de tecnologias. Essa situação atípica trouxe inovação educacional a um setor tradicional que sempre privilegiou o modelo de aulas expositivas. No mundo sem Covid-19, a análise aponta que a tendência será um maior número de escolas adotando o Ensino Híbrido – modalidade que integra as melhores práticas educacionais off-line e online. Essa será uma das análises que Claudio Sassaki, mestre em Educação pela Universidade de Stanford e cofundador da Geekie, levará para o centro do debate Aceleração de mudanças no comportamento do consumidor pós-Covid19. A live conduzida pela Fundação Instituto de Administração (FIA) acontece na próxima quinta-feira, 21 de maio, a partir das 19 horas, e contará com as participações dos professores Alexandre Borba Salvador e Andres Rodriguez Veloso; e de Jannos Artusi, head de E-commerce Channel Marketing da Samsung.
Por que o Ensino Híbrido será um legado da pandemia na educação? Para Claudio Sassaki, nesse momento singular – no qual o presencial foi substituído pelo virtual –, ferramentas online como Hangouts Meet e Zoom têm servido a um momento síncrono e propiciado a facilidade na integração e troca maior entre alunos e professores; uma forma de vencer limitações impostas pelo contexto. “Vimos escolas se adaptando para minimizar o impacto do distanciamento social no processo de aprendizagem e no ano letivo dos estudantes. Esse fato deixou evidente que estabelecimentos de ensino conectados com soluções tecnológicas – com intencionalidade pedagógica, como defendemos na Geekie – têm mais capacidade de adaptação e também de adotar a mesma linguagem dos estudantes”, afirma.
O especialista em Educação com apoio de inovação e tecnologia, acrescenta que o aprendizado propiciado pelo Ensino Híbrido é mais personalizado, mais dinâmico. Para ele, o exercício de enxergar o impacto da pandemia na educação no Brasil, mostra que deve haver a diminuição das aulas mais tradicionais e expositivas – elas devem ser substituídas por aquelas que trazem o alunos e a aluna para o centro do processo de ensino; que são mais ativas; que falam a linguagem do estudante. Esse caminho só é contemplado pela maior presença da tecnologia com a intencionalidade pedagógica nas mãos dos educadores e das educadoras, nas rotinas de discentes, no acompanhamento das famílias e no planejamento pedagógico e estratégico da gestão escolar.
Mais informações sobre a live da FIA: https://fia.com.br/palestras/aceleracao-de-mudancas-no-comportamento-do-consumidor-pos-covid-19/