O gerenciamento de crises em uma empresa acontece a partir de um conjunto de ações adotadas após a análise do momento crítico. As decisões devem minimizar o impacto negativo e encontrar oportunidades para melhoria da imagem e reputação da instituição.

Entender que as crises corporativas fazem parte da rotina empresarial é importante na tomada de consciência dos gestores com vistas a estratégias de blindagem, diante de cenários desafiadores.

De acordo com Alexandre Pedro Silva, especializado em saúde organizacional pela APS New Consultoria, as crises surgem de fontes diversas, podendo estar previstas ou consolidadas inesperadamente de acordo com a política, oscilação do mercado econômico em geral e do poder de compra dos clientes, escassez de matéria prima, vantagem competitiva dos concorrentes, entre tantos outros fatores que incluem as questões internas das empresas. “Cisões fusões, passivos trabalhistas são alguns dos exemplos comuns que desafiam os administradores internamente, todos os dias”.

Diagnosticar problemas e soluções dá início ao plano de ação emergencial a ser implementado imediatamente em situação de crise. “Logo após, alinhar equipes e posicionamento ao mercado é o comando para instalar o processo de reversão”, explica Alexandre.

Na visão do profissional, pouco adianta ter uma empresa organizada com um plano de contenção da crise, se a equipe não está alinhada e este plano.  “A comunicação interna, com equipes operacionais determinam o sucesso de uma empresa em todos os momentos”.

Dentro do planejamento aconselha-se destacar a etapa de qualificação dos empregadores. “Isto diminui os riscos, gera mais governança, resolve conflitos e agiliza a blindagem corporativa em períodos desafiadores”.

Por fim, para cada meta do plano de contenção da crise, indica-se fazer um alinhamento. Esses dados permitirão tomar decisões mais assertivas e ajustar a direção no meio do caminho.