Com foco em mapear organizações e negócios sociais que trabalham pela recuperação e reconstrução do Estado e fazer a conexão desses players com potenciais investidores, a social tech Simbi anuncia o lançamento da Juntos pelo Rio Grande do Sul. A proposta da página é criar um ambiente para realizar a conexão entre os que estão trabalhando na ponta e as empresas interessadas em investir em soluções para diminuir os danos causados pela tragédia em curto, médio e longo prazos. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site: https://conteudo.simbi.social/juntos-pelo-rio-grande-do-sul
Para além das ações emergenciais – distribuição de alimentos e água, abrigos temporários, assistência médica, resgate e evacuação, fornecimento de itens de primeira necessidade, apoio psicossocial, limpeza e reconstrução de áreas afetadas, suporte às comunidade vulnerabilizadas e coordenação com autoridades locais –, a reconstrução do Rio Grande do Sul demandará um grande esforço. Com a página, o intuito é unir organizações e negócios sociais a empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável nacional, que podem contribuir ao direcionar o próprio investimento social para apoiar a reestabilização de uma vida digna no Estado.
Para a página foi criado um cronograma de recuperação contínua para orientar o cadastramento de iniciativas e tornar visível, para potenciais investidores, em qual estágio o recurso poderá ser investido. Em prevenção, por exemplo, serão mapeadas as atividades contínuas; em curto prazo, as respostas dadas diariamente; em médio prazo, ações empreendidas em semanas e meses – todas elas compõem o estágio de resposta emergencial diante do desastre. No longo prazo (meses e anos), estarão mapeadas as propostas de reconstrução e recuperação do território atingido.
Entre os exemplos de ações de reestruturação estão as iniciativas focadas na reconstrução de habitações, reabilitação de infraestrutura, recuperação econômica, restauração ambiental, reconstrução de escolas e centros de saúde, desenvolvimento comunitário, planejamento urbano resiliente, promoção do turismo e da cultura, fortalecimento de capacidades locais, monitoramento e avaliação do progresso da reconstrução, além de garantir a eficácia das intervenções.
As inscrições estão abertas a organizações e negócios sociais que atuam de forma emergencial ou estrutural em face de desastres; que buscam recursos por investimento social direto, incentivado ou doações; que atuam com as mais diversas causas sociais de maneira conectada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU); de todo o território nacional e que estejam destinando esforços para o Rio Grande do Sul.
Como funcionará o ciclo de investimento
Segundo Raphael Mayer, cofundador da Simbi, as informações enviadas pelas organizações e pelos negócios sociais serão armazenadas no banco de dados da social tech – cujo ecossistema envolve mais de 60 grandes empresas – e passarão por um processo de pré-seleção; os projetos aprovados e pré-selecionados por empresas investidoras serão contatados pela Simbi para receber informações sobre as próximas etapas do processo. “As iniciativas selecionadas por empresas receberão o apoio dos nossos profissionais para que possam receber o aporte”, afirma Mayer.
Responsável por mobilizar mais de R$ 500 milhões em recursos de impacto desde 2017, a Simbi é uma social tech especialista em gestão do investimento social de empresas. “Ao unir tecnologia com cuidado humano, ampliamos a distribuição do investimento social privado, verba direta e incentivo fiscal, em todo o Brasil. Por meio do nosso ecossistema de soluções, conectamos nossos clientes, as empresas investidoras, com iniciativas sociais transformadoras no intuito de escalar o impacto positivo na sociedade. Apoiar a reconstrução significa, para a Simbi, ir além do investimento. Representa unir forças com o governo, o terceiro setor e a comunidade local para reconstruir a vida da população com escuta e respeito.