Manoel Horácio Francisco da Silva. O nome imponente faz justiça ao homem que o carrega, afinal trata-se de um dos executivos mais respeitados do Brasil e que, por sua competência e vocação para a liderança, marcou a história econômica do país. A trajetória desta figura icônica, com seus altos e baixos, está registrada no lançamento O Equilibrista, autobiografia publicada pelo selo Edições 70, da editora Almedina Brasil.
A obra acompanha Manoel em momentos definitivos: o primeiro trabalho como vendedor de flores na infância para ajudar a família, o cargo inicial como gerente, aos vinte e poucos anos, e a polêmica demissão do cargo de CEO da Telemar, hoje Oi, em 2001, mesmo tendo colocado a empresa no mais alto patamar de eficiência do setor de telecomunicações. Também vislumbramos a vida dele agora, aos 76 anos, aposentado, encarando os desafios de conviver com a doença de Parkinson, mas ainda na ativa, responsável pelos negócios da família, curtindo boa música e poesia, entre pedaladas e partida de tênis.
Com uma narrativa organizada em blocos temáticos, sem seguir uma ordem cronológica rígida, a obra aborda grandes temas que sempre foram relevantes para a vida do biografado. Liderança, pulso para a reestruturação de empresas, aprendizados de carreira e a importância de cultivar uma boa imagem profissional são alguns dos tópicos em destaque. A novidade conta ainda com prefácio assinado por Horácio Lafer Piva, acionista e membro do conselho de administração da Klabin.
Se a vida e a carreira de Manoel Horácio não são aquele exemplo clássico de superação e vitimização, por outro lado certamente seu percurso mostrará obstinação, foco, humor, como enfrentar desafios se tornando um profissional melhor e um cidadão ainda mais profundo, o que sabemos não ser fácil em se considerando os apelos diabólicos do poder e do dinheiro. Vitórias, escorregões e maldades o fizeram cada vez melhor. Afeto, amigos e família o fizeram cada vez maior.
Horácio Lafer Piva, no prefácio da obra
Aos 26 anos, Manoel Horácio já ocupava o cargo de diretor financeiro da Ficap, no Rio de Janeiro. Aos 35, estava à frente das áreas financeira e de relações com investidores da multinacional sueca Ericsson, no Brasil. Ao longo de quase sete décadas de atuação, foi, entre outras funções, presidente da Sharp, Telemar e Banco Fator, além de chairman da TIM Brasil. Sua fama de reestruturador de empresas o tornou um dos executivos mais admirados e bem pagos do país.
Aclamado pela imprensa e pelas organizações da categoria, recebeu prêmios como o de Melhor Executivo financeiro, pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, e foi destaque na primeira edição da publicação Executivos de Valor, do jornal Valor Econômico, em 2021. As movimentações de Manoel no mercado sempre foram acompanhadas de perto pelos principais colunistas e jornalistas financeiros.
Em O Equilibrista, o leitor encontrará uma história inspiradora e real que tem como fio condutor uma habilidade igualmente eficaz para a vida e os negócios: a de criar oportunidades em outros lugares quando necessário. Os depoimentos honestos de Manoel Horácio deixam claro que, embora nem tudo saia como você deseja e as mudança possam causar algum sofrimento, elas geralmente ocorrem no momento certo e permitem adquirir experiência e conhecimentos valiosos.
Ficha técnica
Livro: O Equilibrista
Autor: Manoel Horácio Francisco da Silva
Editora: Almedina Brasil
ISBN: 9786554270885
Páginas: 268
Formato: 23x16x1,3cm
Preço: R$ 69,00
Onde encontrar: Almedina Brasil | Amazon
Sobre Manoel Horácio Francisco da Silva
Nascido em 1945 em Portugal, tinha dois anos quando os pais se estabeleceram em São Paulo, ele como jardineiro e ela, empregada doméstica. Aos sete, Horácio vendia flores nas ruas com o irmão mais velho. Formado em administração de empresas, só parou de trabalhar no começo de 2023, quando saiu de seu último conselho de administração. Ao longo de quase sete décadas, entre outras funções, foi presidente da Sharp, Telemar e Banco Fator, além de chairman da TIM Brasil. Sua fama de reestruturador de empresas o tornou um dos executivos mais admirados e bem-pagos do país. Horácio ganhou o prêmio O Equilibrista do IBEF como melhor executivo financeiro de 1989; entrou na primeira edição da publicação Executivos de Valor em 2001, do jornal Valor; e em muitas ocasiões esteve em listas de executivos mais disputados pelos headhunters, embora todos os seus empregos tenham sido conseguidos graças ao networking. Horácio mora em São Paulo com Maria Lúcia, com quem está casado desde 1969 e tem dois filhos. Há alguns anos, foi diagnosticado com Mal de Parkinson.