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O médico que virou monstro

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Turma da Mônica
28 de dezembro de 2021
Rio 2022
28 de dezembro de 2021

O médico que virou monstro

No início da noite de sexta-feira 24 de janeiro de 2003, o cirurgião Farah Jorge Farah recebeu em sua clínica, em São Paulo, a paciente Maria do Carmo Alves. A secretária já tinha ido embora. Ex-amantes, com um relacionamento conturbado, os dois estavam sozinhos. Nas horas que se seguiram, instaurou-se um cenário de horror, que só seria revelado dias depois: Farah matou, esquartejou e tirou as vísceras de Maria do Carmo. Também arrancou as pontas de todos os dedos das mãos e dos pés dela. O corpo foi colocado em cinco sacos plásticos.

Num trabalho minucioso, a jornalista Patrícia Hargreaves revela em “O médico que virou monstro” detalhes até hoje inéditos do crime que chocou o Brasil e resultou numa das maiores investigações policiais da história. Um caso marcado por reviravoltas, com dois julgamentos que mobilizaram grandes advogados do país e com um ato final surpreendente: em 2017, 14 anos após o assassinato, no dia em que seria preso em definitivo, Farah se matou. Ao som de música clássica, cortou a veia femural minutos antes de a polícia invadir sua casa. Para surpresa dos agentes, ele estava vestido com roupas femininas. Na região do peito e dos quadris, tinha silicone injetado, na tentativa de se transformar em mulher.

Patricia Hargreaves – Foto Sérgio Zalis

Para escrever “O médico que virou monstro”, Patricia Hargreaves se debruçou sobre as 10.958 páginas do processo, vasculhou documentos e, principalmente, entrevistou parentes, delegados, advogados, legistas e psiquiatras que trabalharam no caso. O resultado é um thriller eletrizante, real, que leva o leitor à cena do crime, penetra na mente do médico e descreve sua transformação de cirurgião respeitado em assassino monstruoso.

– Estabeleci uma lista de nomes essenciais para construir a narrativa, pessoas que pudessem acrescentar algo que não estava no processo e outras que nunca foram ouvidas formalmente. Revirei também redes sociais, antigas listas telefônicas e assisti aos julgamentos, com o cuidado de anotar tudo o que foi dito no tribunal – conta Patricia.

Jornalista experiente, que iniciou a carreira na coluna de Ricardo Boechat no jornal “O Globo”, Patricia trabalhou nas editoras Caras e Abril, onde foi chefe de sucursal, correspondente em Nova York e publisher. Seu olhar investigativo e detalhista foi fundamental para reconstruir não só a história de um crime brutal, mas também a de Farah Jorge Farah e de outros personagens do caso. O livro, de tirar o fôlego, traz ainda dezenas de fotos e reproduções de documentos.

ALGUMAS INFORMAÇÕES DO LIVRO:

  • Uma das pacientes de Farah Jorge Farah no início dos anos 1990 foi Marisa Letícia, mulher de Luiz Ignácio Lula da Silva. A partir daí, as duas famílias ficaram próximas. Lula chegou a receber o cirurgião e os pais dele em seu apartamento em São Bernardo do Campo, onde cozinhou um peixe na folha de bananeira. Em retribuição, o político e Dona Marisa foram chamados para um banquete árabe na casa dos Farah. O médico também estava entre os convidados da festa de aniversário de 50 anos do ex-presidente.
  • A morte de Maria do Carmo foi o primeiro caso no Brasil a ser esclarecido com a ajuda do Luminol. Ao aplicar o produto, a polícia descobriu marcas de sangue em vários cômodos da clínica, que haviam sido minuciosamente limpos por Farah durante a noite e a madrugada. O Luminol permitiu que a polícia refizesse o passo a passo do crime: Maria do Carmo foi morta numa maca, enquanto estava sedada, e seu corpo, arrastado até uma banheira, onde o médico a esquartejou. Farah, durante todo o tempo, nunca explicou o assassinato. Alegava não se lembrar de nada por conta de um “apagão” entre a noite de sexta-feira e a manhã de sábado.
  • O médico nunca chegou a ficar em uma penitenciária. Permaneceu preso na 13ª DP, na Casa Verde, e dividiu a cela com outros presos com formação superior. Entre eles, o pediatra Eugênio Chipkevitch, condenado a 114 anos de prisão por abusar sexualmente de seus pacientes.
  • Farah foi defendido por uma tropa de elite, que teve à frente Roberto Podval e Antonio Claudio Mariz de Oliveira, dois dos maiores criminalistas do país. Os advogados conseguiram que o cirurgião ­ficasse preso por apenas quatro anos e quatro meses. Ele foi solto graças a um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal, assinado pelo ministro Gilmar Mendes.

FICHA TÉCNICA:

Título: Farah Jorge Farah – O médico que virou monstro

Autora: Patricia Hargreaves

Editora: Máquina de Livros

Preço: R$ 44,90 (impresso) e R$ 31,90 (e-book)

Páginas: 168

Gênero: Crimes reais, Jornalismo

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