As maquininhas fazem parte da vida dos brasileiros há muito tempo. Além da vital participação para a estruturação do comércio brasileiro, elas possibilitaram que os consumidores tivessem praticidade em realizar seus pagamentos em lojas, supermercados e outros estabelecimentos, deixando o uso do dinheiro como segunda opção em qualquer compra ou recarga.
Pequenos empreendedores então passaram a ter as maquininhas como aliadas do negócio, com o objetivo de aumentar lucros e impulsionar vendas. Segundo uma pesquisa realizada pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) a adesão de micro e pequenas empresas ao uso de maquininhas de cartões magnéticos aumentou 17% em cinco anos, passando de 39% em 2016 para 56% em 2021.
“As maquininhas passaram por constantes atualizações em suas programações, assim como em sua mobilidade e funcionalidades, se tornando mais enxutas, e mais acessíveis de se adquirir pelos microempresários. Isso possibilitou ao pequeno empreendedor, novas maneiras de utilizar esta ferramenta como forma de impulsionar o negócio”, explica Rogério Albuquerque, head de produtos da Card, empresa de meios de pagamento eletrônicos com mais de 90 mil pontos de venda espalhados pelo país.
A empresa, além de oferecer suas maquininhas para pagamento tradicional, é uma das pioneiras no Brasil a agregar uma série de outros produtos e serviços nas mesmas. Abaixo, confira alguns segmentos que podem ajudar a alavancar o negócio, com auxílio das maquininhas.
O mercado de videogames e jogos eletrônicos apresentou constante crescimento nos últimos anos. Apenas em 2022, a indústria global de jogos faturou US$ 196,8 bilhões, de acordo com a consultoria Newzoo. Diante deste cenário, a compra de Gift Cards por meio das maquininhas é também uma ótima opção para quem deseja ter a assinatura mensal renovada, como a PSN Plus e Gamepass, do Xbox ou comprar seus jogos no PC, através das lojas como a Steam.
O streaming dominou o mundo, do filme à música, passando também pelo esporte. Com cada vez mais pessoas interessadas em experimentar, ou manter as assinaturas de Netflix e Spotify, por exemplo, as recargas destes serviços podem ser facilitadas utilizando o cartão de débito ou mesmo dinheiro, por meio da maquininha, que concede um extrato com o código para a recarga ser realizada.
Este modelo de consumo de entretenimento tem superado sistemas tradicionais, como a televisão. De acordo com o relatório da Nielsen de 2022, cerca de 34,8% dos americanos consomem conteúdo através do streaming, contra 34,4% que optam pelas televisões por assinatura e essa realidade deve chegar em breve no Brasil.
O transporte público ainda é o modo mais utilizado por funcionários para se locomover entre o local onde moram e o trabalho. Alguns estabelecimentos estão aceitando fornecer bilhetes de transporte emitidos pelas maquininhas.
A Card, por exemplo, possui recarga de mobilidade urbana em algumas capitais, com destaque para São Paulo e Rio de Janeiro. As recargas podem ser feitas em qualquer ponto de venda credenciado pela empresa, o que diminui o risco do trabalhador enfrentar grandes filas nos terminais e outros pontos de recarga do bilhete, aglomerações habituais nos grandes centros urbanos.
Segundo dados do levantamento anual da FGV, o Brasil possui atualmente 242 milhões de smartphones em uso, ou seja, o país possui mais celulares do que pessoas e o brasileiro ainda opta majoritariamente por utilizar linhas pré-pagas, em que se realiza a recarga de determinado valor para utilizar internet, ligações e outros benefícios, de acordo com cada operadora.
O último relatório Ding Global Prepaid Index (GPI), que entrevistou 7 mil pessoas no Brasil, constatou que 60% dos usuários optam por essa modalidade, o que torna ainda mais atrativo o investimento em maquininhas que realizam esse tipo de recarga.
Outro movimento impulsionado pelo crescente número de celulares é a compra de aplicativos dentro das lojas virtuais dos smartphones. Ao realizar a compra na maquininha, o consumidor recebe um código para carregar o dinheiro na loja virtual do celular.
Com as pessoas cada vez mais condicionadas a realizar as obrigações do dia a dia nos aparelhos, tarefas como edição de vídeos, fotos, criação de apresentações e outros exemplos se tornaram comuns. Deste modo, o usuário pode utilizar aplicativos gratuitos, ou realizar compras para ter melhores ferramentas, além claro de poder adquirir formas de entretenimento para utilizar no celular, como filmes, livros e jogos.