Em 29 de janeiro foi comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Trans no Brasil. A data tem o objetivo de promover reflexões sobre a cidadania das pessoas travestis, transexuais (homens e mulheres trans) e não-binárias (que não se reconhecem nem como homens nem como mulheres).
Indivíduos transgêneros são aqueles que não se identificam com o sexo biológico, e apresentam intenso sofrimento associado a não adequação ao sexo designado ao nascimento.
Buscando amenizar características físicas e biológicas, e desenvolver aquelas do sexo com o qual se identificam, o tratamento hormonal visa alinhar características físicas à identidade de gênero. “São utilizados hormônios sexuais exógenos e antiandrógenos na terapia hormonal em transgêneros”, diz a médica Adriana Striebel, presidente da SBEM-SC (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SC), entidade que promove campanha de conscientização sobre a data junto a SBEM Nacional.
“O acompanhamento de pessoas com incongruência de gênero deve ser feito, idealmente, com endocrinologista especialista junto a uma equipe multiprofissional e multidisciplinar capacitada e treinada”, explica Dra. Adriana. A terapia de afirmação de gênero está indicada conforme a Resolução CFM n. 2.265, de 20 setembro de 2019.
A atenção integral da pessoa trans deve contemplar todas as necessidades, garantindo o acesso, sem discriminação, a unidades de atenção básica, especializada e de urgência e emergência.
No dia 29 de janeiro de 2004, foi organizado, em Brasília, um ato nacional para o lançamento da campanha “Travesti e Respeito”. O ato foi um marco na história do movimento contra a transfobia e na luta por direitos e a data foi escolhida como o Dia Nacional da Visibilidade Trans.